top of page
O trabalho de tecnologia na periferia do capitalismo:
apontamentos iniciais

Eduardo Souza (IFPE)

Minha posição ao escrever este texto é estranha. É estranho pensar design como um campo periférico – sobretudo diante do Recife retratado como um polo de tecnologia. Além disso, é estranho porque sou professor de design gráfico – e o design gráfico soa como algo ultrapassado porque tem sido ocupado por outras “profissões”: criadores de conteúdo, analistas, consultores e UX designers. Ainda mais estranho: eu, stricto sensu, nunca trabalhei no mercado de tecnologia, nem em nenhuma grande ou pequena startup pretensamente revolucionária; não uso o vocabulário largamente anglicizado das metodologias ágeis, nem as próprias metodologias.

A vantagem é que, às vezes, a estranheza nos dá o distanciamento precisamente necessário para pensar sobre aspectos naturalizados em um determinado campo. Nesse sentido, conversar com designers do mercado de tecnologia é sempre um verdadeiro onboarding – conforme o seu vernáculo. A partir dessas experiências, vou fazer uma discussão em dois escopos: micro e macro. No micro, vou apontar para alguns conceitos que ajudam a explicar a dinâmica de comportamentos no mercado de tecnologia. No segundo momento, pensando na escala macro, vou questionar o que significaria dizer, diante do cenário atual, que Recife é um polo de tecnologia.

 

Conceitos operacionais para o dia-a-dia

Ouvir a experiência de pessoas que vivem a realidade do mercado de tecnologia é muito elucidativo. Dentre diversas coisas interessantes, o que mais me espanta é que nesse mercado não há definições acerca do trabalho que precisa ser feito. Não estou exagerando, nem nada – simplesmente, nem quem recruta e nem quem quer ser recrutado tem definições precisas do que é o job description de cada um desses job titles. Por exemplo, a formação superior dificilmente é mencionada como um critério de seleção – e quando é, pode ser fortemente relativizada. Como consequência, o que aparece como determinante são as habilidades comportamentais (as soft skills), indicando um forte movimento de flexibilização do trabalhador.

Isso nos aponta para um primeiro aspecto: a captura da subjetividade. Há toda uma área de estudos na Gestão sobre como o título dos empregos pode motivar e melhorar a performance dos trabalhadores. Um artigo da Harvard Business Review¹ menciona um estudo feito em um hospital em que um infectologista passou a se chamar de “matador de germes” e que, supostamente, fez com que ele tivesse “níveis mais baixos de exaustão emocional, se sentisse mais validado e mais reconhecido pelo seu trabalho e experimentasse maior ‘segurança psicológica’, o que pode promover trocas livres de informações”. Esse exemplo explícito indica uma tendência geral da dinâmica do mercado de trabalho atual de requerer altos índices de investimento pessoal para que o trabalhador desempenhe suas funções – via de regra, em condições cada vez mais precarizadas.

É nesse duplo sentido que você é cada vez mais capturado pelo seu trabalho: quanto menos tempo você tem para cuidar da sua vida (porque você só faz trabalhar), mais investimento emocional você precisa fazer para sustentar essas condições. Discutir a eficácia dessa artimanha me parece menos relevante do que o fato de ela ser um sintoma de algo mais profundo. De maneiras variadas, em toda empresa, parece um imperativo que você “vista a camisa”, expressando como aquele trabalho faz parte de você e demonstrando como você se importa com ele. Já é senso comum nos departamentos de capital humano: um trabalhador domesticado trabalha melhor. Ou seja, toda a ideia de fazer com que você “se sinta parte da família” é excelente para dar mais sutileza às relações de exploração de trabalho.

Para combater isso, a ideia de trabalho emocional me parece muito útil. Esse segundo conceito foi demonstrado já há algumas décadas pela feminista Arlie Hochschild². Ela investigou o fato de que as comissárias de bordo se exauriam muito mais no trabalho do que suas contrapartes masculinas. Por que isso acontecia? O fato é que era esperado que as mulheres gerenciassem suas emoções e expressões muito mais do que os homens – cujos comportamentos mais ríspidos eram mais tolerados. Nesse estudo, ela demonstrou que o controle das emoções adiciona uma camada a mais de esforço cognitivo. Embora esse tipo de trabalho seja explícito nos cargos de prestação de serviços, há um microgerenciamento emocional quase onipresente nas empresas – daí que os líderes esperem entusiasmo de seus liderados.

Um terceiro aspecto é a obsolescência. Aqui, pedirei licença para usar um exemplo específico da história do design gráfico, mas tenho certeza que será fácil identificar semelhanças em muitas outras áreas. Durante os eventos de lançamento³ do último livro do Clube do Livro do Design, sintetizei isso na seguinte máxima: a obsolescência das tecnologias é também a obsolescência dos trabalhadores. Embora J. Dakota Brown discuta isso ao longo do século 20 nas práticas tipográficas, podemos constatar esse mesmo fenômeno em nossos softwares nessas primeiras décadas do século 21. As aceleradas rupturas tecnológicas – que são retratadas como verdadeiros imperativos – não significam apenas que as tecnologias serão substituídas, mas também que os trabalhadores que as utilizam também serão. Isso por um motivo muito claro: o uso de certa ferramenta pressupõe todo um ethos, uma experiência, uma formação.

O recente surto de inteligência artificial no trabalho criativo é exemplar. Em um artigo publicado na Everyone's Creative, Simon Peng critica o monopólio da Adobe e aponta como o uso das IAs nos softwares da empresa, sim, acelera o trabalho, e por isso mesmo deve aprofundar a dependência dos trabalhadores do próprio software. Isso, claro, cria uma profecia autorrealizável que só faz aumentar o poder da empresa, mas também demonstra como estamos sendo condicionados cada vez mais a ser operários de softwares, não a compreender e experimentar os princípios do nosso ofício. Com isso, se trocam as ferramentas, somos jogados fora junto com elas – tal como aconteceu com os tipógrafos e compositores, como conta Dakota Brown. A diferença é que não temos um sindicato, que dirá forte como eram os sindicatos de impressores.

Relacionado a esse, temos o quarto aspecto: a virada gestorial do design. No prefácio desse mesmo lançamento do Clube, Iraldo Matias retoma o seu trabalho e aponta para esse fenômeno. Se é verdade que, como aponta Adrian Forty, o design surge como uma função da divisão do trabalho entre designers e operários ao longo do processo de mecanização industrial – e é verdade –, então a virada gestorial redobra essa divisão do trabalho. Só que, dessa vez, essa divisão ocorre internamente ao próprio design. Ou seja, com a complexificação dos “times” de designers, torna-se necessário reproduzir a hierarquia gestorial entre os próprios designers. A ironia é que eles pertencem, formalmente, à mesma categoria. Logo, isso se expressa nesse sintoma de criação dos job titles: alguns são visual designers (os operários), outros, mais chiques, são lead product strategist wizard global brand designers (os gestores).

Por fim, um quinto aspecto: o capital simbólico. Em meados do século 20, o sociólogo francês Pierre Bourdieu, entre tantas contribuições significativas, defendeu que não era possível pensar a economia em termos estritamente monetários. Para compreender esse novo estágio do capitalismo que buscava mercantilizar toda a vida, era necessário pensar a circulação de prestígio e distinção social. Por isso, ele buscou compreender e demonstrar como há, na verdade, diferentes tipos de capital. Um desses tipos de capital é o simbólico: aquele que dá notícias do prestígio que determinado agente social exerce em um determinado campo.

De maneira um pouco reducionista (mas útil para fins didáticos), pense no estereótipo do crítico de arte, cuja única moeda de troca é “falar bem ou mal” de um artista. Com isso, ele pode conferir prestígio ou acabar com uma carreira. Quase como um título de nobreza em uma monarquia – um duque, um marquês etc. –, o título do cargo desempenha essa mesma função: conferir prestígio social para quem o carrega. O que acontece é que, como Bourdieu também apontou, isso se converte em outros tipos de capital, inclusive o financeiro. Títulos mais chiques pressupõem salários maiores. Esse aspecto, composto com todos os outros que apontei anteriormente, inflacionam a dimensão performática do trabalho nesse mercado de tecnologia.

O que nos leva à outra questão: qual a natureza desse mercado de tecnologia no polo digital do Recife? Para discutir esse aspecto, precisamos pensar a questão em outra escala, na escala macro, e compreender os movimentos globais de reestruturação produtiva e da divisão internacional do trabalho.

Abrindo o escopo: as novas demandas produtivas no neoliberalismo

A problemática dos job titles que apontei na seção anterior pode soar surpreendente de cara. No entanto, se procedermos para uma análise histórica, é até lógico: a diversidade desses títulos, segundo artigo da Forbes, foi uma estratégia das empresas de tecnologia para suprirem a demanda explosiva de mão-de-obra nesse mercado de trabalho, priorizando competências, em vez de diplomas. Claro que isso também significou serem disruptivas com as figuras jurídicas que garantiam estabilidade e direitos para os trabalhadores. No artigo, ainda defende-se que essa flexibilidade – ou seja, indefinição – das vagas de emprego são importantes para “atrair um escopo mais amplo de pessoas” e mesmo ter um “conjunto de talentos mais amplo […] com experiências diversas”.

A discussão sobre o fenômeno da precarização ganhou novos contornos no mundo inteiro com os termos uberização e plataformização. Os termos indicam a reorganização do trabalho em que as plataformas digitais exercem novas formas de controle, gerenciamento e subordinação para as novas organizações de trabalho. Ou seja, indicam a tendência contraditória no mundo contemporâneo de dispersar o trabalho – cada vez mais flexibilizado – e centralizar seu controle. Isso acaba em eliminação de direitos, transferência de riscos e custos para os trabalhadores e novos arranjos produtivos.

Esse modo de trabalho, na verdade, foi exportado por nós, do capitalismo dependente: “a informalidade, historicamente associada ao trabalho e desenvolvimento tipicamente periféricos, hoje se firma como regra”. Há muito tempo, a sociologia do trabalho demonstra como a maior parte da nossa força de trabalho é vítima de superexploração. Nesse sentido, a pesquisa de sociólogos do trabalho, como Ricardo Antunes, Ruy Gomes Braga e Maria da Graça Druck, sobre precarização e informalidade, antecede, em muito, as discussões realizadas hoje sobre gig economy – a economia do bico.

Hoje, a superexploração se expressa de maneira mais aparente na figura dos trabalhadores plataformizados de transporte e de entregas, que compõem uma fração cada vez maior da nossa força de trabalho. Esses são quem, de fato, realizam o serviço que é apenas mediado pela plataforma. Ou seja, a plataforma não faz a entrega da comida; ela apenas conecta o entregador ao restaurante e ao consumidor. Por isso, é possível que as relações de trabalho sejam cada vez mais esgarçadas e o trabalhador fique com cada vez menos garantias.

Entretanto, esses não são enquadrados como participantes do “mercado de tecnologia”. No discurso consensual das mídias corporativas, o “mercado de tecnologia” é composto pelas grandes empresas – via de regra, estrangeiras – que quase sempre constroem as plataformas que viabilizam essa superexploração. No Recife, diversas dessas empresas têm se instalado no território consolidado e gerido pelo Porto Digital. Aqui, sim, há uma finíssima camada de força de trabalho altamente qualificada que faz parte do “mercado de tecnologia”, retratado como um elixir de empregabilidade para profissionais de virtualmente qualquer formação – já que elas não são mais determinantes, e, sim, as soft skills.

As determinações para os superexplorados e para aqueles do “mercado de tecnologia” são violentamente diferentes. O que eu mencionei na seção anterior e em outro texto sobre as demandas de flexibilidade do trabalhador no mundo do trabalho neoliberal – até já traduzi um livro que fala bastante sobre isso – se aplica quase sempre às camadas médias que tomam como certa a conclusão do ensino superior. Em pouco menos de duas décadas do século 21, esse horizonte parecia mais viável para outras parcelas da população; mas esse pacto civilizatório acabou em 2016.

O que, de fato, ocorre é que se abre um fosso cada vez mais profundo entre os superexplorados e aqueles que “se salvam” ao trabalhar para essas empresas. E, ainda assim, essa bóia salva-vidas é muito precária: frequentemente, há desligamentos em massa – os chamados layoffs –, porque, via de regra, o modelo de negócios desse segmento é montado por projetos. Quando os projetos acabam (ou são suspensos), os empregados tornam-se desnecessários e é fácil terminar o vínculo sem muitos custos para as empresas. Por outro lado, são altos custos de saúde para os trabalhadores, demitidos do dia para a noite em uma videochamada. No fim das contas, parece que ninguém está bem; ainda que uns estejam bem pior do que outros.

Ainda assim, é necessário analisar um outro aspecto desse modelo. Talvez, alguém defendesse que esses danos seriam transitórios em troca de um benefício perene de transferência de tecnologia, que eventualmente estruturaria um verdadeiro parque tecnológico em nosso território. Infelizmente, não parece que é isso que está acontecendo. Posso apresentar o exemplo da educação, onde atuo. Há pouco mais de quatro anos, iniciava-se o lockdown devido à covid-19, fazendo com que todo sistema de ensino, em todos os níveis, precisasse se adequar para a modalidade remota.

Se tivéssemos o desenvolvimento robusto de tecnologias que visam às necessidades locais, regionais e nacionais, os centros tecnológicos colocariam suas capacidades técnicas e infraestruturais à disposição do povo brasileiro. Segundo estudos, o que ocorreu foi o domínio das Big Tech sobre os serviços de produtividade e comunicação das universidades públicas de toda América do Sul, com o domínio substancial do mercado pelo Google. A liberação gratuita desses serviços por essas corporações no início da pandemia foi, portanto, um modo de aprofundar a dependência e ampliar brutalmente a quantidade de dados minerados para alimentar as plataformas privadas.

Polêmicas ainda mais recentes com o desprezo do dono da plataforma X (Ex-Twitter) pela legislação nacional – e as polêmicas com sua rede de internet por satélite, utilizada por garimpeiros ilegais na Amazônia – esgarçam ainda mais a submissão nacional no campo da tecnologia. Então, o que de fato faz um polo de tecnologia em um território de capitalismo dependente como o Recife?

Inescapável para essa discussão está a contribuição de Deivison Faustino e Walter Lippold (2023), com o conceito de colonialismo digital. Com o domínio da indústria de tecnologia a partir do fim do século 20, naturalizou-se a ideia de que ela resolveria os problemas da sociedade e criaria uma espécie de estado de bem-estar digital. Entretanto, tal qual o estado de bem-estar social dos países de capitalismo desenvolvido no período pós-guerra dependia da exploração de outras partes do mundo, é necessário um novo ciclo colonial para que isso aconteça hoje com a suposta Indústria 5.0. Assim, eles questionam a narrativa de solucionismo tecnológico e defendem que o objetivo das investidas da indústria de tecnologia é ampliar ainda mais a sincronização dos tempos de trabalho em todo o mundo – o que apenas aprofunda o domínio tecnológico dos países dominantes.

Por isso, arriscaria dizer que o que ocorre hoje no nosso polo tecnológico não é muito diferente do que sempre ocorreu: a exploração de mão-de-obra barata. A diferença é apenas a aparência de novidade: hoje, é um trabalho cognitivo, criativo, mediado por softwares. Entretanto, na essência, não é muito diferente dos diversos outros ciclos de exploração pelo qual o Brasil já passou: pau-brasil, cana-de-açúcar, borracha, ouro, café. Para fazer com que a tecnologia transforme nossa realidade, é necessário um profundo debate crítico com diversas esferas da sociedade civil – sobretudo com as instituições de ensino superior públicas, colocando como finalidade inquestionável o bem-estar do povo brasileiro e a soberania tecnológica nacional.

NOTAS

[1] https://hbr.org/2016/05/creative-job-titles-can-energize-workers

[2] Ver Bonelli, Maria da Gloria. Arlie Russell Hochschild e a sociologia das emoções. Disponível em: <https://www.scielo.br/j/cpa/a/B6bYMqGqpzgvqkjy9JFgwyj/?lang=pt>

[3] Eventos ocorridos em julho de 2024 no Instituto Federal de Pernambuco – Campus Recife, na Universidade Federal de Pernambuco – Campus Avançado do Agreste e no Museu de Arte Moderna Aloísio Magalhães, no Recife.

[4] Brown, 2024

[5] https://www.everyonescreative.net/p/the-riskiest-investment-you-can-make

[6] Forty, 2007

[7] https://www.forbes.com/sites/forbesbusinessdevelopmentcouncil/2024/03/01/how-the-path-to-tech-careers-has-changed-and-why-it-matters/

[8] Abílio; Amorim; Grohmann, 2021

[9] Ibid. p. 31

[10] Franklin, 20192019.

[11] https://revistarecorte.com.br/artigos/educacao-domesticada-para-criativos-precarizados/

[12] Lorusso, 2023

[13] Amiel et al, 2023

PARA SABER MAIS 

ABÍLIO, L. C.; Amorim, H.; GROHMANN, R. Uberização e plataformização do trabalho no Brasil: conceitos, processos e formas. Sociologias, v. 23, n. 57, p. 26-56, ago. 2021.

AMIEL, T. et al. Mapeo del Capitalismo de Vigilancia en la Educación Superior Sudamericana. RELATEC. Revista Latinoamericana de Tecnología Educativa, v. 22, n. 1, p. 221-239, 2023.

BONELLI, M. G. Arlie Russell Hochschild e a sociologia das emoções. Ciência & Saúde Coletiva, [s.l.], [s.d.]. Disponível em: https://www.scielo.br/j/cpa/a/B6bYMqGqpzgvqkjy9JFgwyj/?lang=pt. Acesso em: [15 de outubro de 2024].

BROWN, J. D. Automação e autonomia: dois ensaios sobre design. São Paulo: Clube do Livro do Design, 2024.

FAUSTINO, Deivison Mendes; LIPPOLD, Walter. Colonialismo digital: por uma crítica hacker-fanoniana. 1a edição. São Paulo, SP: Boitempo, 2023. (Coleção Estado de sítio).

FORTY, A. Objetos de desejo. São Paulo: Cosac Naify, 2007.

Franklin, R. S. P. O que é superexploração? Economia e Sociedade, Campinas, v. 28, n. 3 (67), p. 689-715, set.-dez. 2019.

LORUSSO, S. Emprecariado: todo mundo é um empreendedor, ninguém está a salvo. São Paulo: Clube do Livro do Design, 2023.

O AUTOR

ESouza-02_edited.jpg

Eduardo Souza é professor do curso superior de Design Gráfico do Instituto Federal de Pernambuco (IFPE), Campus Recife, e doutor, mestre (2016) e graduado (2013) em Design pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). No doutorado, explorou a educação emancipadora em design gráfico junto aos estudantes na realização do evento PréOcupe.No mestrado na linha de Design, Tecnologia e Cultura investigou o estranhamento nos livros ilustrados de Shaun Tan, envolvendo temas como linguagem gráfica, estética, literatura, texto e imagem e comic studies. Tem experiência com ilustração, design gráfico e editorial e se interessa por estética, filosofia do design, pedagogia crítica e artes gráficas. Atualmente, é um dos coordenadores da Gráfica-Escola, um espaço de convivência e elaboração de práticas gráficas com tecnologias analógicas.

COMO CITAR ESSE TEXTO

SOUZA, Eduardo. O trabalho de tecnologia na periferia do capitalismo: apontamentos iniciais. Revista Coletiva, Recife, n. 35, ago.set.out.nov.dez. 2024. Disponível em: https://www.coletiva.org/eduardo-souza .ISSN 2179-1287.

Conteúdos relacionados

bottom of page