Apresentação
A Fundação Joaquim Nabuco-Fundaj conta atualmente com mais de 1 milhão de documentos em seus acervos. Destacam-se fotografias, cartas, jornais, cartões postais, discos, livros entre outros. Uma parte dessa documentação constitui-se em um valioso material para uma melhor compreensão da História e cultura afro-brasileira. Acervos como os Diários do abolicionista André Rebouças, as correspondência de Joaquim Nabuco –acervo que hoje é Memória do Mundo da Unesco—as fotografias do final do século XIX e início do XX da coleção Francisco Rodrigues que conta com aproximadamente 17.000 itens documentais; cartões postais da coleção José de Paiva Crespo ou as fotografias da coleção Manoel Tondella; os discos de 78rpm com músicas do Maracatu Pernambucano ou do samba carioca; a coleção de fotos de Catarina Real sobre o Carnaval ou a de Lula Cardoso Ayres sobre o Maracatu de Dona Santa entre tantas outras coleções, estão disponíveis para consulta de pesquisadores, professores,
estudantes e público em geral. Impulsionada pelas exigências das leis 10.639/03 e 11.645/08
que instituíram a obrigatoriedade do ensino de História africana, afro-brasileira e indígena, a Fundaj criou um programa institucional Educação e Relações Étnico-raciais, cujo objetivo consiste em em desenvolver pesquisas, cursos, mostras e materiais pedagógicos na temática com base no patrimônio cultural da instituição, no qual se incluem os acervos históricos do Centro de Documentação e de Estudos da História Brasileira Rodrigo Mello Franco de Andrade -CEHIBRA. Uma parte desses acervos encontra-se digitalizada e pode ser consultada na Villa
Digital, um espaço aberto ao público criado para receber pesquisadores e estudantes interessados em conhecer e pesquisar nos acervos da Fundaj.